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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Abertas as inscrições para o ProJovem adolescente em Ipanguaçu

O ProJovem Adolescente é destinada a jovens de 15 a 17 anos pertencentes a famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família ou em situação de risco social.

A Prefeitura de Ipanguaçu a traves da Secretaria Municipal de Assistência Social abriu as inscrições para os interessados em participar do Programa ProJovem Adolescente/2011. O projeto de âmbito federal, sob coordenação do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, é desenvolvido no município pela Secretaria de Assistência Social e o Centro de Referência da Assistência Social - CRAS.

O programa é voltado para o público com idade entre 15 a 17 anos, onde os adolescentes têm oportunidade de participar de atividades como esporte, teatro, informática básica, artesanato, música e campanhas socioeducativas, sendo que essas atividades são coordenadas por um orientador social.

A assistente de Programas Especiais, Rayane Ribeiro, disse que o objetivo é trabalhar temas como cultura, meio ambiente, direitos humanos, saúde, esporte e lazer, direcionar o jovem ao mercado de trabalho entre outros. “Este programa visa proporcionar oportunidade aos jovens de participar de atividades culturais, esportivas e de lazer. Todos participam de supervisões semanais para troca de experiências sobre as atividades realizadas”, ressaltou Rayane Ribeiro.

No município estão disponíveis 32 vagas. As inscrições estão sendo realizadas no CRAS, na Avenida João Baulo II nº68, no período da manhã e tarde. Para o ato da inscrição é necessário estar portando os documentos como RG, Cartão do Bolsa Família e comprovante de residência.

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Concluído relatório das áreas de risco

A Comissão Estadual de Defesa Civil (Codec) encerrou, praticamente, a série de visitas aos municípios pólos do interior do Rio Grande do Norte, com a finalidade de levantar as áreas de risco que podem sofrer com eventuais inundações,  caso se configurem as previsões dos meteorologistas de que este ano choverá na média ou acima da média, que é de 500 milímetros na maioria dos municípios.

O secretário estadual de Justiça e Cidadania, Thiago Cortez apresentou o relatório da inspeção feito entre os dias 2 e 16 de fevereiro nos municípios de Mossoró e Pau dos Ferros, na região Oeste, e de Caicó, no Seridó, que apresentam as mesmas situações encontradas em outros municípios.

Thiago Cortez admitiu, ontem à tarde, que não existe tempo hábil para a tomada de todas as providências que foram levantadas até agora, mas disse que, caso se confirme o inverno mais rigoroso, “a Defesa Civil está pronta para agir e atender os municípios”.

Cortez afirma que a Defesa Civil está realizando um trabalho preventivo, mas muitas dessas medidas que vierem a ser adotadas, prescindem da agilidade dos municípios em apresentarem projetos, porque recursos existem no governo federal para serem liberados em ministérios, como o da Integração Nacional ou das Cidades.

Segundo Cortez, tudo o que foi levantado “está sendo notificado” para os  órgãos, nos três níveis de governo, tidos como responsáveis para recuperar equipamentos públicos ou executar ações que possam evitar consequências maiores à população em caso de inundações de áreas de risco.

Somente em Mossoró a inspeção da Codec, que contou com o apoio técnico do  Corpo de Bombeiros Militar do RN, constatou situações de riscos em pelo menos nove bairros da cidade, inclusive com a construção de casas em áreas ribeirinhas: Ilha de Santa Luzia, Alto da Conceição, Pereiros, Santo Antonio, Redenção, Dom Jaime Câmara, Pintos, Paredões e Barrocas.

Já em Caicó, os riscos de inundações existem nos bairros Castelo Branco, João XXIII, João  Paulo II , Barra Nova/Walfredo Gurgel , Recreio e  no próprio centro da cidade, onde existe uma ponte sobre o rio Seridó.

Em Pau dos Ferros, se o inverno for rigoroso pode haver inundações de residências construídas às margens do açude Ligeirinho, rio Apodi-Mossoró, açude 25 de março.

Um dos problemas detectados, segundo o coordenador de Defesa Civil, Josenildo Acioly, é que em muitos municípios do Estado não existe sequer coordenadorias municipais de Defesa Civil, embora em Mossoró exista uma certa estrutura e em Caicó e Pau dos Ferros praticamente nada.

Segundo Acioly, por conta dessas inspeções, alguns municípios já manifestaram interesse em  ter uma parceria com o Corpo de Bombeiros, como são os casos de Extremoz, Porto do Mangue e Serrinha e Upanema.

Prefeitos não acreditam em soluções a curto prazo

Às vésperas do início da quadra chuvosa, prefeitos das áreas mais atingidas pelas enchentes de 2008 e 2009 não acreditam mais em soluções de curto prazo. “Apenas São Pedro pode ajudar nesse momento”. comentou ontem Benes Leocádio, prefeito de Lages e presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn). 

“É uma situação preocupante porque, infelizmente, os municípios continuam desaparelhados, despreparados e sem uma solução imediata para o problema das enchentes”, acrescentou Leocádio. 

Enquanto a Defesa Civil do Rio Grande do Norte anuncia para o  dia 10 de março o início de uma grande mobilização contra nova possível cheia na região do Vale do Açu, os prefeitos da região olham qualquer iniciativa com ceticismo. “Essas providências já deveriam ter iniciado na prática há muito tempo”, criticou o prefeito Eider Medeiros, de Alto do Rodrigues, cujo município foi poupado de conseqüências mais sérias durante as cheias de 2008, mas não escapou delas em 2009, quando as águas acumuladas nas várzeas invadiram 30% da cidade. 

Leonardo Oliveira, prefeito de Ipanguaçu, um dos municípios mais atingidos pelas enchentes de 2008, chegou a criar um dossiê historiando todas as razões que levam a município a sofrer com a sangria da barragem Armando Ribeiro Gonçalves. “O que posso dizer que o dinheiro federal para reparar os prejuízos das enchentes de 2008 chegou, mas não foi bem aplicado”, denunciou. 

Entre os problemas registrados por Leonardo Oliveira, os recursos chegaram para a construção de 70 casas quando a demanda era para 350. “E, mesmo assim – diz o prefeito – o dinheiro gasto para levantar duas casas nós teríamos construído uma terceira”. Para o presidente da Femurn, Benes Leocádio, depois de 2008/2009 houve apenas uma desburocratização das medidas para que os municípios pudessem acessar recursos federais, como a decretação do estado de calamidade pública. 

Fonte: Tribuna do Norte

Quase sete mil têm Bolsa Família cancelados

Beneficiários que não atualizaram seus dados até 31 de dezembro perderam o Bolsa Família neste mês. Foram cancelados 6.916 benefícios no pagamento de fevereiro no Rio Grande do Norte, de um total de 28.232 de famílias que precisaram passar pela revisão cadastral em 2010. A atualização das informações no Cadastro Único, promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em parceria com os municípios alcançou um percentual de 76% do público envolvido nesse processo, no ano passado.


A cada dois anos, os beneficiários do programa de transferência de renda do Governo Federal necessitam ir à prefeitura do município em que moram e confirmar ou alterar suas informações cadastrais. 



Neste ano, mais 1,3 milhão de famílias têm que fazer a renovação de seus cadastros em todo o Brasil. Mudança de endereço ou de renda, localização da escola dos filhos para acompanhamento da frequência escolar e composição familiar são informações que precisam ser apresentadas.

Para continuar a receber os valores do programa, além da atualização de dados, os beneficiários precisam manter os filhos na escola e a agenda de saúde em dia.

Fonte: Jornal de Fato

Secretaria de Recursos Hídricos indica Bacia Piranhas-Açu para ser estudada pelo Banco Mundial

Os projetos hídricos do Nordeste do Brasil estão sendo avaliados pelo Banco Mundial como possíveis alvos de estudo para os próximos dezoito meses em relação às variações climáticas. No Rio Grande do Norte, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) recebeu ontem a comissão do banco e apresentou a Bacia Hidrográfica Piranhas-Açu como projeto hídrico que poderá ser piloto para estudo de mudanças climáticas em situações extremas.
A Bacia Hidrográfica Piranhas-Açu é localizada nos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba, com divisão em seis trechos e possui 43 mil quilômetros de extensão e 47 reservatórios.

A Bacia foi indicada pela Semarh pela diversidade em situações de seca e enchentes e mudanças econômicas e sociais no abastecimento dos estados, além de ser uma das vias da transposição do rio São Francisco.

A apresentação técnica do projeto foi feita pela coordenadora de Gestão de Recursos Hídricos, Joana D`arc Freire que explicou os detalhes da Bacia, como a segurança hídrica.

"Os eventos extremos como seca e enchentes na região da Bacia são os pontos mais importantes de discussão: temos que garantir o abastecimento de água para consumo humano e ao mesmo tempo evitar que os períodos chuvosos criem situações de enchentes, prejudicando o setor econômico do Estado", explica.

De acordo com a coordenadora, as situações extremas de secas ocorrem mais na região Seridó do Estado e as enchentes, no Vale do Açu, afetando a produção da fruticultura irrigada, uma das principais atividades econômicas do Estado.

Durante a reunião, o secretário-adjunto, Jader Torres destacou a melhoria na estrutura da Bacia Piranhas-Açu com as obras complementares como a Barragem de Oiticica, assegurada pela presidenta Dilma Rousseff como prioridade.  

Os representantes do Banco Mundial questionaram a demanda de investimentos na Bacia e informações técnicas como hidrologia, previsões climáticas e gestão dos recursos hídricos para os estados. O especialista em recursos hídricos do Banco Mundial, Erwin De Nys, solicitou ainda um modelo de custos e benefícios para a região e disse que a Bacia Piranhas-Açu atende as demandas necessárias ao estudo.

A equipe do Banco Mundial vai conhecer hoje a estrutura da Bacia Piranhas-Açu no território potiguar. Se escolhido, o projeto piloto será executado pelos pesquisadores do banco até o final de 2012 e servirá de base para novos projetos hídricos em todo o mundo.  O benefício para o Estado será contar com as informações para nortear as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento de recursos hídricos.

Fonte: Jornal O mossoroense

 
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