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sábado, 17 de agosto de 2013

Bolsa Família reduziu número de mortes de crianças menores de 5 anos, segundo a OMS

O Relatório Mundial da Saúde 2013 apontou que o programa brasileiro Bolsa Família ajudou a reduzir o número de mortes de crianças menores de 5 anos. O documento, organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem como foco, este ano, a cobertura universal de saúde.

Para a OMS, cobertura de saúde universal significa que todos os cidadãos tenham acesso a serviços de saúde de qualidade, sem correr o risco de enfrentar dificuldades financeiras ao pagar por eles. O desafio, segundo a organização, é como a maioria dos países pode expandir os serviços de saúde com recursos limitados.

No aspecto de treinamento, o documento aponta que médicos, enfermeiros e outros funcionários treinados conseguiram mais êxito na identificação das doenças. O índice de acerto no caso brasileiro variou entre 58 e 84%, dependendo do tipo de treinamento, longo ou curto.

O documento mostrou como os países, quando criam um sistema para cobertura universal de saúde, podem usar as pesquisas para determinar que tipos de problemas devem ser combatidos. Além disso, os governos podem avaliar como deve ser a estrutura do sistema e como medir o progresso de acordo com cada situação específica.

A OMS destaca que o investimento em pesquisas tem aumentado, em média, 5% anualmente em países de baixa e média rendas. O relatório diz que essa tendência é mais 
visível em economias emergentes, como Brasil, China e Índia. Todos esses países têm cobertura universal de saúde.

O Relatório Mundial da OMS cita ainda o aumento da participação do Brasil na publicação de pesquisas médicas. A China lidera o grupo. Entre 2000 e 2010, as pesquisas feitas por chineses passaram de 5% para 13% do total.

Agência Brasil

Advogado ganha indenização de R$ 15 mil por pegar trem lotado em SP

A Justiça paulista condenou a CPTM (Companha Paulista de Trens Metropolitanos) a indenizar por danos morais um advogado que pegou um trem lotado. A ação estabelece indenização de R$ 15 mil. A companhia pode recorrer.


Foto: Rivaldo Gomes/Folhapress

O advogado Felippe Mendonça, 35, afirma que, no dia 2 de fevereiro do ano passado, embarcou por volta das 18h na estação Pinheiros da linha 9-esmeralda (Osasco-Grajaú), com destino à estação Granja Julieta.

O trem, diz, já estava cheio. “Eu não conseguia sentar, mas a lotação ainda estava normal. Na estação seguinte, o trem ficou lotado”, conta.

Segundo o advogado, tumultos se formavam nas portas dos vagões quando o trem parava nas estações, e os funcionários da CPTM não ajudavam a organizar o fluxo de passageiros. “Eles empurravam as pessoas, buscavam colocar mais gente [no trem].”

Uma estação antes de chegar a seu destino, ele desembarcou. “Desci na estação Morumbi. Tirei fotos e fiz vídeos. Voltei para casa a pé”, conta o advogado.

No dia seguinte, Mendonça entrou com a ação na Justiça. Nela, classificava o transporte como “sub-humano e degradante”.

Em julho de 2012, ele perdeu a causa em primeira instância e recorreu. Na terça-feira, os desembargadores da 16ª Câmara de Direito Privado decidiram, por unanimidade, que Mendonça tem direito à indenização.

“Não tenho carro e uso o transporte público. A minha intenção é que as pessoas lutem por seus direitos”, diz.

Em nota, a CPTM afirmou que vai analisar “as medidas judiciais cabíveis, no momento processual oportuno”.

A companhia informou que agentes operacionais dão orientações aos usuários e ajudam “no fechamento das portas nos horários de pico”.

Segundo a empresa, as obras de modernização e a aquisição de novos trens vão aumentar a oferta de lugares.

Folha

Seresta dos Pais


 
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